Como prometemos,
iniciamos hoje o ciclo de artigos sobre atitudes dos funcionários no trabalho. Abordaremos hoje as seguintes atitudes: a satisfação no trabalho, o envolvimento no
mesmo, o comprometimento com a organização e o engajamento do funcionário.
Para facilitar o
entendimento, faz-se necessário esclarecer a diferença entre estas
atitudes. A satisfação no trabalho é um
sentimento positivo que se tem em relação ao emprego e esta vai diferir em grau
de um funcionário para outro.
O envolvimento com o
trabalho é o grau com que o trabalhador se identifica psicologicamente com a
sua atividade e a importância que dá a ela.
Quando o envolvimento é alto, o funcionário segue as normas de conduta
da empresa, tem um melhor desempenho e falta menos, por exemplo. Tudo isto porque se importa muito com o tipo
de trabalho que faz.
Quando falamos em
comprometimento organizacional, referimo-nos ao grau de identificação do funcionário
com uma organização e suas metas, o que faz com que o funcionário queira
continuar pertencendo a ela. Aqui a
ligação emocional é com a empresa, havendo uma lealdade com a mesma. Pelo que estudos mostram, aparentemente,
mesmo que os funcionários não estejam muito satisfeitos com o seu trabalho, mas
se estão comprometidos, estarão dispostos a sacrifícios pela empresa.
Já o engajamento do
trabalhador é o quanto ele está envolvido, satisfeito e entusiasmado com o
trabalho que executa. Neste caso, os funcionários são apaixonados pelo seu
trabalho, conseguem ver a importância do mesmo e possuem um relacionamento positivo
com os colegas. Assim, não só existe uma ligação emocional com o trabalho, mas com a empresa, além de satisfação. Devido a isto, as organizações modernas se preocupam muito
com este aspecto, pois é muito difícil engajar um funcionário e, quando isto acontece,
pode-se perceber que há um aumento na produtividade, da satisfação do cliente,
uma diminuição da rotatividade e, até mesmo, menos acidentes de trabalho.
Entender estas
atitudes de fato é um pouco complicado, já que, apesar de existirem diferenças
sutis entre elas, muitas vezes as mesmas se sobrepõem. Entretanto, se nós enquanto gestores nos
esforçarmos para conhecer o nível de satisfação do empregado no trabalho, já
estaremos bem perto de perceber como o mesmo vê a organização, como será o
seu desempenho e o impacto na produtividade.
Na próxima semana
veremos como fazer para estimular a satisfação dos funcionários. Até lá.
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