terça-feira, 29 de março de 2016

PERDER O EMPREGO AOS 50






Se você perdeu o emprego aos 50, não se desespere.  Apenas respire e entenda os desafios, mas também, oportunidades que você vai encontrar.
Fato é que apesar do aumento da expectativa de vida e da necessidade de talentos neste mundo de negócios altamente mutável e competitivo, percebe-se ainda uma discriminação meio que camuflada, mas existente, em relação aos profissionais mais maduros.
Apesar das pesquisas mostrarem que certos aspectos negativos relacionados aos profissionais mais experientes não passam de mito e que a criação de estereótipos prejudica esta camada da população e as próprias organizações, que acabam não usufruindo da contribuição de profissionais mais experientes,  muito pouco tem sido feito para que esta situação mude.
Então, estariam os profissionais mais velhos fadados ao insucesso?  Definitivamente não.

Apenas, para se pensar em uma carreira é preciso, em qualquer idade, ter consciência da realidade na qual se entra, em primeiro lugar.  E por isto é importante encarar os fatos. Já em segundo lutar, deve-se pensar nas alternativas que este profissional tem dentro desta situação.

A ruptura da carreira tradicional não é simples.  Isto porque o trabalho para o profissional maduro tem uma dimensão subjetiva e fornece uma identidade importante de provedor, garantindo uma socialização, poder e aumento da renda familiar.  Quando o indivíduo rompe com a carreira tradicional, ele muda o seu papel na sociedade e também a sua percepção de si e da vida.

Neste momento, se houve uma ruptura, o profissional tem várias opções - pode mudar a carreira que tinha (virar consultor ou empreendedor), pode mudar para outra carreira, pode criar uma nova carreira (perceber um nicho no mercado e lançar algo), pode se aposentar, ou mesmo, entrar em alguns projetos de trabalho simultaneamente.  É uma oportunidade maravilhosa de retomar sonhos antigos e tentar ter sucesso com maior satisfação e flexibilidade, dois fatores procurados neste momento de vida.
Muitos profissionais que passam por esta experiência relatam que depois da turbulência perceberam que ficaram mais satisfeitos com suas carreiras, tomaram consciência de suas competências, perceberam a diferença que faziam a nível profissional em suas novas atividades, se sentiram melhor consigo mesmos, além de emocional e fisicamente e ainda passaram a ter maior equilíbrio entre a vida particular e seus novos projetos, obtendo prazer e satisfação na nova carreira.

Para passar por esta fase, a melhor opção é buscar um consultor de carreiras que poderá orientá-lo a passar pelos momentos de luto pelo passado perdido, de vazio pelo presente ainda inexistente e pelo futuro incerto cheio de possibilidades.  Isto porque estas três fases geram muita ansiedade, dor, depressão e angústia.  Não é fácil, mas é totalmente possível quando se entende cada uma das etapas e se busca conhecer o que é preciso – você enquanto pessoa, o mercado, as alternativas, o caminho a seguir, a visibilidade necessária e a abordagem ao alvo.  Um orientador de carreira poderá fazer tudo isto e ainda lhe apoiará nos momentos difíceis.

Mudar é preciso e isto você já está acostumado:  todos tivemos um dia que nos colocar de pé pela primeira vez, todos tivemos que ousar falar outras tantas, alguns disseram "sim" no altar, outros se divorciaram, outros tiveram filhos e, em meio a tantos ganhos e perdas, nesta idade, na verdade, todos já sabem levantar e continuar.  Você já tem experiência e sobreviveu a todas elas!

Busque ajuda de um consultor de carreiras!

sexta-feira, 25 de março de 2016

DILEMA NA TOMADA DE DECISÃO?

O método PROMÉTHÉE II da Escola Francesa de apoio multicritério à decisão poderá permitir aos gestores melhor assertividade na tomada de decisão, através da visualização clara dos resultados ao comparar  forças e fraquezas de fontes diferentes atuando simultaneamente em um determinado contexto e, muito mais, em diferentes cenários, o que  torna esta ferramenta  uma vantagem competitiva em relação aos métodos que fazem uma análise estatística apenas.

Se sua empresa tem problemas na hora de seleção de pessoas,  de escolha de fornecedores, de optar por canais mais interessantes de Marketing, de seleção para portfolio de projetos, de  avaliação de desempenho, de seleção de candidatos para plano de sucessão e em muitas outras decisões que envolvem múltiplas variáveis, entrem em contato:  levamos o método até você e tornamos sua decisão mais assertiva, menos subjetiva e mais fácil de ser defendida.

Entre em contato pelo email: elianamotta@terra.com.br.

Consultores:  Eliana Motta & Frederico Sallum
(ambos - Mestrado Administração IBMEC)

segunda-feira, 21 de março de 2016

QUAL A SUA PRETENSÃO SALARIAL?







Durante um processo seletivo, em algum momento alguém lhe perguntará qual a sua pretensão salarial.  Você pode se sair bem ao responder que depende, porque de fato vai depender mesmo.

A questão da remuneração passa por uma série de questões, mas vamos por parte.


Em primeiro lugar, a remuneração estratégica surgiu em 1980 com o conceito de que as pessoas deviam ser remuneradas pelos resultados alcançados e sua entregas.  Para isto, é preciso entender o que é esperado de você.  Então, como avaliar uma pretensão salarial se ainda não conhece totalmente suas responsabilidades, o que esperam de você e os resultados que você deve entregar?

Segundo, o sistema de remuneração estratégica não inclui apenas o salário fixo no final do mês.  Inclui muito mais e podemos destacar, dentre outros:  incentivos, benefícios, bônus, treinamentos, e recompensas não financeiras como reconhecimento, ambiente de trabalho, flexibilidade de horário, atenção à qualidade de vida dos funcionários.  Assim, como responder a pretensão salarial se não se sabe qual o sistema empregado naquela empresa? 

O objetivo do sistema de remuneração estratégica é o de estimular a motivação e a satisfação do funcionário numa relação de ganha-ganha.  O funcionário mais satisfeito tem maior comprometimento, engajamento e maior desempenho individual, o que irá levar a um maior desempenho organizacional.  A empresa satisfeita e o funcionário também significa o melhor dos mundos, a congruência dos objetivos dos dois lados. 

Por fim, se o sistema de remuneração vai satisfazer ou não o funcionário vai depender da percepção individual de cada trabalhador.  Considerando este aspecto da questão da remuneração, a situação fica ainda mais complexa, visto que sabe-se pela teoria da equidade que se houver uma percepção de injustiça por parte do indivíduo, por melhor que seja o salário, os incentivos e todo o pacote, a insatisfação estará presente e o clima ficará bem complicado para se produzir.

Assim, me parece totalmente inapropriada a pergunta para o candidato que está ainda neste momento fora da empresa e sua cultura.  A meu ver, a melhor solução seria devolver a pergunta para o entrevistador dizendo que dependeria do que ele lhe pudesse informar pelo menos a respeito da cultura da empresa, das responsabilidades do cargo e do que fosse esperado dele e em que prazo dentro da organização.





quarta-feira, 16 de março de 2016

QUAL O SEGREDO PARA REINVENTAR A SUA CARREIRA?


Em tempos difíceis como o que se vive no Brasil hoje, com um quadro econômico, político e social bem delicado, tem-se um número alto de desemprego de pessoas qualificadas.
Os especialistas em inovação sabem muito bem que em épocas de crise é que se cria mais.  Assim, inovar pode ser a solução.   Onde está a chave para reinventar a sua carreira?  

Na verdade não existe apenas uma chave necessariamente para se inovar na carreira, mas sim, várias.  São inúmeras as possibilidades diante de cada profissional, o que pode amedrontar, mas por outro lado,  tranquilizar, pois aumentam as chances de acerto no futuro.
Entretanto, tranquilizar não significa paralizar.  A palavra de ordem é AÇÃO.  É possível testar várias alternativas com seriedade, por que não?  Com flexibilidade e dedicação tudo é possível. 

É preciso, no entanto, saber que inovar implica em risco e, portanto, não existe pensar em possibilidades extremamente seguras.  Existe sim, pensar em alternativas e experimentação para ver se agrada, se agrega, se tem valor e se surte efeito.  A partir daí, é preciso muito trabalho, entrega e alguma permanência para  “sentir” o(s) caminho(s).  Nada vem fácil.  Nem a percepção. É preciso ter consciência das dificuldades, vivência nos novos papéis para, só então, decidir se aquele é realmente o lugar certo.
Mas por onde começar a agir?  Para começar, refletindo um pouco sobre os sonhos de  infância, suas habilidades, dons, e principalmente, sobre como você entende sua missão na vida.  Ao pensar sobre estes pontos provavelmente será possível recordar de algum momento em que pessoas elogiaram uma atitude ou habilidade sua e você já pode pensar, quem sabe, em utilizá-la para alguma atividade.  Da mesma forma, conversar com pessoas de grupos variados e ouvir suas histórias pode ser também parte deste começo.  A troca de experiências pode dar uma luz sobre que outras alternativas você tem  e, assim, você pode acrescentá-las à lista de novas possibilidades.

Ser aberto a opções diferentes é muito útil neste momento.  Não há como saber sem experimentar.  Se vai dar certo ou não, se vai dar lucro ou não, se vai ser possível ou não....são apenas frases que podem fazê-lo paralizar e não  levam à ação.  O bom de se estar sem colocação é que não há nada a perder, portanto, tudo é possível.  Não há como prever nenhuma possibilidade quando se fala em carreira.  É preciso atuar para se saber.  Mas é sempre bom lembrar que é possível desistir a qualquer momento.
Quem você é e o que você faz está intimamente ligado e, por isso, dá para entender como  é difícil “ser alguém” e, de repente, “não ser ninguém” porque se está sem colocação.  Mas, na verdade, esta pode ser uma oportunidade de ouro, já que muitas vezes as pessoas têm  dificuldade de largar um emprego porque já estão estabilizadas e conhecidas, apesar de frustradas.  Pode ser que esta seja a chance da sua vida para repensar e se reinventar, desta vez, de uma forma mais alinhada com sua missão de vida, com sua forma de ser, de entender o mundo, numa atividade mais coerente com seus valores e princípios.

É normal que você se sinta no meio de um furação e que tenha resistências, mas não fique parado deixando os seus pensamentos consumirem os seus dias.  Pesquise. Pesquise sobre campos de carreira, desenvolva algumas de suas ideias iniciais, marque de tomar café com seus amigos e conhecidos, saiba mais sobre onde trabalham, o que fazem, se relacione com as pessoas e contribua com elas de alguma forma.  Ao decidir por algumas alternativas, comece dando os primeiros passos na direção delas e veja que o mundo vai respondendo a estes passos com novos detalhes e você vai novamente correspondendo e construindo um novo caminho.
Comece a testar o seu caminho.  Experimente.  Veja se é viável dar uma aula, vender um produto, enfim, o que quer que seja. Não tenha medo de mudar de carreira, mesmo que as novas alternativas sejam completamente diferentes da sua carreira original.  Muitos já fizeram isto no passado e tiveram êxito.  Outros não, porque não persistiram.

Muitas vezes não se sabe bem o que se quer mas sabe-se claramente o que não se quer e isto já significa que houve um avanço na caminhada para a reconstrução da nova carreira.
Só constrói, quem se movimenta.  Só reconstrói, quem um dia já construiu. Quem fica parado, se cristaliza.  Reinvente sua carreira com coragem.  Afinal, esta não é sua primeira vez!

 

 

 




domingo, 13 de março de 2016

TER CONSCIÊNCIA DA EMPREGABILIDADE



Com o mercado de trabalho mudando e sendo as pessoas a vantagem competitiva das organizações, a relação de trabalho se transformou e começamos a ouvir falar em empregabilidade.

O termo empregabilidade possui uma gama de definições entre os pesquisadores, mas estaremos considerando aqui o conceito como sendo a condição de ser empregável, com os conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que se tem obtidas através de educação em função das necessidades do mercado.

Dentro deste novo contexto de trabalho, novas competências tornaram-se bastante importantes e necessárias às organizações, como: a agilidade, a abertura que se tem para mudanças, a adaptabilidade, a capacidade de assumir riscos continuamente e a flexibilidade.

Assim, os indivíduos passaram a se preocupar em como obter estas competências.  Muitos procuraram cursos, MBAs e mestrados profissionais.  Percebe-se que as competências mais valorizadas são as comportamentais, e surge o papel do coaching e diversos são os profissionais que se oferecem hoje em dia prestando o serviço de ajudar ao profissional a se apropriar de suas competências e a desenvolver outras tantas que o profissional precisa.

Realmente quanto mais conscientes estivermos de que produtos ou competências temos a oferecer e de como está o mercado, mais preparados estaremos para conseguir uma oportunidade.

Agora, é preciso saber que empregabilidade tem 3 dimensões:  o capital humano, que é a escolaridade e experiência; o capital social, que é o meio externo e suas demandas e as redes de relacionamentos que se tem; mas também, o capital cultural.  Entretanto, este último é esquecido pelas pessoas.  O capital cultural é a herança familiar que se traz.  É preciso que cada profissional encare, também, o capital cultural.

Sendo o capital cultural o que trazemos de berço, de nossa família, se compararmos dois profissionais que estudaram na mesmo universidade, não poderemos dizer que sairão da instituição com chances equivalentes. Dependendo da origem familiar, terão mais ou menos oportunidades.  Quem vem da classe dominante tem uma rede de relacionamentos diferente e com provavelmente acessos mais fáceis a oportunidades de nível melhor e, também já deve ter viajado muito e teve acesso a aspectos culturais que o outro, oriundo de uma classe social menos favorecida pode ter tido.  Sendo assim, as chances serão diferentes.   É preciso ter ciência disto para saber exatamente em que mercado de trabalho se está pisando.  A concorrência não é igual quando o capital cultural é diferente. Não se pode entrar no mercado com inocência.  Ter consciência disto é importante, pois é preciso conhecer o que se espera, em que mercado se está entrando e pensar em mecanismos para superar esta dificuldade.

Boa sorte!