As atitudes dos
funcionários vão refletir a forma como eles se sentem. Independentemente de quanto você faz por eles,
o sentimento de cada um dos seus trabalhadores vai depender da percepção que
cada um deles possui sobre as suas iniciativas.
As atitudes
compreendem três momentos: cognitivo, afetivo e comportamental. No primeiro instante, o indivíduo faz uma descrição ou interpretação da
situação com base no seu paradigma.
Mesmo que a situação não seja exatamente do modo que ele vê, a percepção
do trabalhador o faz descrevê-la de uma certa forma. A partir daí, ele passa para a fase do afeto
em que, em função da cognição que ele fez, ele sentirá algo positivo ou negativo, do tipo:
“fiquei feliz” ou “fiquei irritado”.
Este sentimento o leva a um comportamento, como por exemplo: “como
reconhecem o meu trabalho, vou fazer cada vez melhor” ou “como não acho justo,
vou procurar outro emprego”.
Como já se sabe, a
satisfação do empregado o leva a um melhor desempenho que, ao final,
contribuirá para o maior desempenho organizacional. Assim, as organizações
devem estar sempre atentas ao comportamento das pessoas, porque este denunciará
a percepção que estão tendo sobre as iniciativas adotadas e, consequentemente,
se faz-se necessário ajustes ou não. Sempre lembrando que uma boa
gestão deve levar a uma congruência de objetivos dos trabalhadores e da
organização.
Como fazer isto? Estaremos a partir da próxima semana
iniciando um ciclo de artigos sobre atitudes no trabalho, dentre eles: (1) as principais atitudes e seus impactos, (2) como
estimular a satisfação do empregado, (3) o envolvimento nas atividades e o
empoderamento psicológico, (4) o comprometimento organizacional e o
pertencimento, (5) como avaliar o engajamento dos funcionários, (6) o SOP –
suporte organizacional percebido, (6) as medidas de satisfação, (7) alto salário
sozinho não cria um ambiente satisfatório.
Um grande abraço e até
lá.
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