domingo, 28 de fevereiro de 2016

EDUCANDO PARA A INOVAÇÃO




Aquele que tem o papel de educar ou capacitar o outro tem que ter consciência de que o ato de educar implica em comunicar-se.  Sim, na forma reflexiva:  é dando, que se recebe.

Como Paulo Freire colocou muito bem, educar não é fazer do outro um depósito de informações para memorizar, arquivar e receber passivamente.  De fato, quem recebe conhecimento desta forma acaba aceitando os dados sem refletir, se acomodando com o que escuta ou lê e, passivamente, mantendo a mesma ideologia existente ao seu redor, seja na sociedade ou dentro de uma organização.

Educar é libertar e, com isto, simultaneamente, o educador ao comunicar qualquer tópico, leva o educando a refletir e a trazer retorno, num processo de troca que estimula a consciência crítica, a associação de ideias e a criatividade no educador e no educando, gerando, um movimento para transformações.

Numa sociedade em que, diante de tanta competitividade, a inovação pode trazer a vantagem competitiva, é preciso que gestores, enquanto educadores dentro das organizações, estimulem a flexibilidade, escutem com atenção a todos e incentivem novas ideias - não somente as boas, mas todas as novas ideias - para que fertilizem o ambiente para a inovação.

Fala-se muito na tal inovação.  Agora resta saber se quem a busca em sua organização está de fato preparado para tê-la, ou mesmo, se oferece condições para que ela nasça. 


sábado, 20 de fevereiro de 2016

CRIANDO UMA CULTURA INOVADORA

A globalização e os avanços da tecnologia levaram a uma alta competitividade no mercado.  Assim, as organizações estão constantemente se transformando, na tentativa de sobreviver.  Entretanto, as mudanças acarretam conflitos que, muitas vezes, são complicados de serem geridos.

As resistências às mudanças surgem a partir do medo e da insegurança. E não falamos somente dos trabalhadores, com a possibilidade de serem demitidos ou de não se adaptarem ao novo, mas incluímos aqui também, o medo dos empregadores, que ficam inseguros sobre o futuro ou mesmo têm receio de perderem o poder.

Independente das causas das barreiras ao novo, fato é que elas existem e devem ser administradas.   Na tentativa de estarem mais preparadas para as várias mudanças pelas quais provavelmente terão que passar, muitas empresas estão sendo proativas e já se preparando para possíveis mudanças.

Como seria isto?  Na verdade, os gestores destas organizações estimulam a cultura a ter foco na inovação, transformando a organização em uma empresa que aprende constantemente.

Certamente que não existem fórmulas exatas para se conseguir formar uma cultura de inovação, mas após muitos estudos, percebeu-se que algumas características da cultura facilitam a inovação.

Em primeiro lugar, é preciso que a organização pense nas suas estruturas de forma mais orgânica, menos vertical, faciliantado a flexibilidade, a adaptação e a fertilização cruzada.

As organizações inovadoras encorajam a experimentação e recompensam tanto os casos de sucesso, quanto os de fracasso, estimulando o surgimento de ideias.  Assim, o importante não é a ideia ser boa ou ser ruim, mas sim, que ideias sejam elaboradas.

Também percebe-se que nestas empresas há muito espaço para treinamento e desenvolvimento.  Isto se dá para que seus funcionários estejam sempre atualizados.

Se a organização quer fomentar novas ideias, ela oferece segurança para os cargos, de forma a que os empregados saibam que se trouxerem ideias fracas não serão demitidos.  Desta forma,  os funcionários ficam sempre estimulados a serem "campeões de ideias", porque sabem que não precisam temer,  caso dêem ideias que não sejam aproveitadas.

A grande pergunta é: qual  a flexibilidade que temos, enquanto gestores, para errar tantas vezes quanto necessário dentro das nossas organizações?  Muitas vezes precisamos de soluções e não há tempo para erros....como lidar com esta situação e ao mesmo tempo estimular a inovação??  Será que nem todos os segmentos de mercado permitem uma cultura de inovação?

Fica aqui a reflexão.