domingo, 13 de março de 2016

TER CONSCIÊNCIA DA EMPREGABILIDADE



Com o mercado de trabalho mudando e sendo as pessoas a vantagem competitiva das organizações, a relação de trabalho se transformou e começamos a ouvir falar em empregabilidade.

O termo empregabilidade possui uma gama de definições entre os pesquisadores, mas estaremos considerando aqui o conceito como sendo a condição de ser empregável, com os conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que se tem obtidas através de educação em função das necessidades do mercado.

Dentro deste novo contexto de trabalho, novas competências tornaram-se bastante importantes e necessárias às organizações, como: a agilidade, a abertura que se tem para mudanças, a adaptabilidade, a capacidade de assumir riscos continuamente e a flexibilidade.

Assim, os indivíduos passaram a se preocupar em como obter estas competências.  Muitos procuraram cursos, MBAs e mestrados profissionais.  Percebe-se que as competências mais valorizadas são as comportamentais, e surge o papel do coaching e diversos são os profissionais que se oferecem hoje em dia prestando o serviço de ajudar ao profissional a se apropriar de suas competências e a desenvolver outras tantas que o profissional precisa.

Realmente quanto mais conscientes estivermos de que produtos ou competências temos a oferecer e de como está o mercado, mais preparados estaremos para conseguir uma oportunidade.

Agora, é preciso saber que empregabilidade tem 3 dimensões:  o capital humano, que é a escolaridade e experiência; o capital social, que é o meio externo e suas demandas e as redes de relacionamentos que se tem; mas também, o capital cultural.  Entretanto, este último é esquecido pelas pessoas.  O capital cultural é a herança familiar que se traz.  É preciso que cada profissional encare, também, o capital cultural.

Sendo o capital cultural o que trazemos de berço, de nossa família, se compararmos dois profissionais que estudaram na mesmo universidade, não poderemos dizer que sairão da instituição com chances equivalentes. Dependendo da origem familiar, terão mais ou menos oportunidades.  Quem vem da classe dominante tem uma rede de relacionamentos diferente e com provavelmente acessos mais fáceis a oportunidades de nível melhor e, também já deve ter viajado muito e teve acesso a aspectos culturais que o outro, oriundo de uma classe social menos favorecida pode ter tido.  Sendo assim, as chances serão diferentes.   É preciso ter ciência disto para saber exatamente em que mercado de trabalho se está pisando.  A concorrência não é igual quando o capital cultural é diferente. Não se pode entrar no mercado com inocência.  Ter consciência disto é importante, pois é preciso conhecer o que se espera, em que mercado se está entrando e pensar em mecanismos para superar esta dificuldade.

Boa sorte!

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